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28 de ago. de 2012

I Seminário de Captação e Doação de Órgãos do Vale do Sinos

Prezado,
            
Ao cumprimentá-lo, temos o prazer de convidá-lo para o I Seminário de Captação e Doação de Órgãos do Vale do Sinos, a ser realizado no Salão de Atos da Oncologia Centenário, localizado na avenida Oitavo BC, 111 - São Leopoldo, no dia 30 de agosto, às 19 horas. Contamos com a sua presença e aproveitamos para lhe informar a programação do evento:
19h – Abertura do Seminário
- Dr. André Luis Moraes de Mello – Secretário de Saúde de São Leopoldo
19h10min – Morte encefálica
- Dr. Rodrigo Targa – Neurologista - Serviço de Neurologia do Hospital Conceição
19h30min – Quantos Pacientes se Beneficiam com a Doação
- Dr. Leonardo Infantini Dini – Urologista - Serviço de Transplante Renal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
19h50min – O Processo de Doação de Órgãos no Brasil
- Dra Fernanda Bonow – Intensivista Pediátrica - Coordenadora da Organização de Procura de Órgãos I (OPO I)
20h10min – Espaço para perguntas
20h20min – Intervalo
20h35min – Benefícios da Captação e Doação de Órgãos - Aspectos Gerenciais e
Sociais
- Augusto Capelletti - Coordenador da Captação de Órgãos para Transplante do GHC;
- Alex Pires - Coordenador da Comissão de Doação e Tecidos para Transplante CCOTT - GHC
21h – A Experiência do GHC na Captação de Órgãos
- Alex Pires – Vice-Presidente da CIHDOTT-HCR
- Glacy Piccinini – Vice Presidente da CIHDOTT-HNSC
- Manoel Nelson – Membro da CIHDOTT-HCR
21h30min- Encerramento
Favor, confirmar sua presença pelo telefone (51) 3037 6877, com a Sra Beatriz.
Ingresso 1kg de alimento não perecível, a ser doado para a Associação Vida Nova de São Leopoldo CNPJ 92.931.765/0001-63 – Fone: 3592-7066.
Serão fornecidos certificados aos palestrantes e participantes do seminário.
 
 

22 de ago. de 2012

Atualização do Mapa da Violência revela que número de homicídios de mulheres continua a crescer

Neste mês de agosto foi divulgada a atualização do Mapa da Violência 2012, com informações sobre homicídios de mulheres no Brasil. O documento, de autoria de Julio Jacobo Waiselfisz com o apoio do Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cebela) e da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso), foi produzido para somar esforços no enfrentamento à violência contra a mulher.
"O Mapa é um grito de alerta para as autoridades brasileiras. É uma forma de mostrar que o problema é mais grave do que o que se imaginava”, aponta o autor do documento.
O Mapa da Violência atualizado incorporou dados de homicídios e de atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS), que no relatório anterior eram preliminares. O documento oferece informações de 1980 a 2010 sobre casos de assassinatos de mulheres, detalha a faixa etária das vítimas, os locais onde os crimes acontecem, os principais tipos de armas usadas e os estados brasileiros com as taxas mais elevadas de homicídios de mulheres.
Entre os dados mais relevantes, Jacobo destaca o crescimento dos assassinatos de mulheres após 2010. "Mecanismos como a Lei Maria da Penha ainda não estão dando o resultado pretendido. Os esforços ainda são insuficientes para estagnar a espiral de violência contra a mulher”, denuncia o autor do Mapa da Violência, apelando para que se redobrem os trabalhos e esforços.
A gravidade deste problema está marcada também no contexto internacional. Em uma lista com 84 países, o Brasil está em 7º lugar nas taxas de homicídio feminino (4,4 em 100 mil mulheres) e perde apenas para El Salvador (10,3), Trinidad e Tobago (7,9), Guatemala (7,9), Rússia (7,1), Colômbia (6,2) e Belize (4,6).
"Há uma falta de consciência com relação ao problema e existe ainda a tolerância institucional que torna a vítima culpada. Existem mecanismos que justificam os crimes contra as mulheres, como por exemplo, dizer que algumas mulheres se vestem como vadias e por isso acabam sendo estupradas. É como se uma dose de violência contra a mulher fosse aceitável e até necessário”, critica o autor do Mapa.
Mapa da Violência em números
A partir de dados do Sistema de Informações de Mortalidade, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde - fonte básica para a elaboração do Mapa - registrou-se o assassinato de 92.100 mulheres no Brasil entre 1980 e 2010, 43,7 mil apenas na última década. O número de mortes em 1980 passou de 1.353 para 4.465 em 2010, cifras que representam aumento de 230%.
O Mapa mostra que as maiores taxas de vitimização de mulheres está no intervalo entre 15 e 29 anos, com ascendência para a faixa de 20 a 29, que é o que mais cresceu na década analisada. Já no grupo acima dos 30, a tendência foi de queda.
Estas mulheres continuam sendo vitimadas em sua residência (41%) e o principal instrumento utilizado são armas de fogo. Eles também são mortas com meios que exigem contato direto, como a utilização de objetos cortantes, penetrantes, contundentes e sufocação, deixando clara maior incidência de violência passional.
Os pais são identificados como agressores quase exclusivamente até os 9 anos das meninas e na faixa dos 10 aos 14, como principais responsáveis pelas agressões. A partir dos 10 anos, se sobressai a figura paterna como responsável pela agressão. Já com o passar dos anos, este papel vai sendo substituído pelo parceiro, namorado ou os respectivos ex, que predominam a partir dos 20 anos da mulher até os 59. A partir dos 60, os filhos são os responsáveis pela violência contra a mulher.
No Brasil, o Espírito Santo está no topo da lista de homicídios femininos. Sua taxa de 9,6 homicídios em cada 100 mil mulheres, mais que duplica a média nacional e quase quadruplica a taxa de Piauí, estado com o menor índice do país.

Carteira de Nome Social será emitida a partir do dia 16 de agosto

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) emite a Carteira de Nome Social (CNS) destinada a travestis e transexuais a partir do próximo dia 16 de agosto. Nos primeiros 30 dias, o serviço estará disponível apenas no Departamento de Identificação, Avenida Azenha, 255, porque seguirá o mesmo método da Carteira de Identidade (CI). As imagens serão processadas e posteriormente o perito papiloscopista fará a conferência de dados biográficos e de imagens para que seja um documento tão seguro quanto à própria CI.
Além disso, se o processo necessitar de mais ajustes o fato de se encontrar na sede do Departamento de Identificação servirá para que as correções sejam feitas com mais agilidade. Assim, ao ser liberado para os demais postos online no Interior e Região Metropolitana do RS, o atendimento não sofra maiores problemas.
Os documentos para o encaminhamento da CNS são a certidão original, conforme o estado civil ou a Carteira de Identidade em bom estado de conservação.
A primeira via da Carteira de Nome Social será gratuita. Já, a segunda via da CNS custará R$ 45,50, o mesmo preço da CI. O cidadão ou cidadã deve ter Carteira de Identidade no Rio Grande do Sul para solicitar a CNS.
A Carteira de Nome Social foi lançada pelo governador Tarso Genro no dia 18 de maio, por intermédio da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e dentro da campanha Rio Grande sem Homofobia, da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos (SJDH), com o objetivo de respeitar as diferenças e garantir a cidadania de travestis e transexuais, atendendo a repetidas demandas dessa comunidade.
Embora outros estados brasileiros já utilizem o nome social, e até mesmo cartões com essa identificação, o Rio Grande do Sul é pioneiro ao emitir o documento por um órgão oficial, o Instituto-Geral de Perícias (IGP).
Texto: Maria da Graça Kreisner
Edição: Redação Secom (51)3210-4305

6 de ago. de 2012

Curso de Extensão: Educação, Cultura e Acessibilidade - UFRGS

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão “Educação, Cultura e Acessibilidade”, promovido pela Faculdade de Educação da UFRGS. Os objetivos são problematizar o acesso à cultura por pessoas com deficiência, refletir sobre a importância da arte e da cultura na educação como meio de inclusão e, principalmente, analisar possibilidades de intersecção entre educação, arte, cultura e recursos de acessibilidade.

Coordenação: Felipe Mianes e Mariana Baierle

Carga Horária: 48horas/ aula, com certificado para quem tiver mais de 75% de presença

Periodicidade: Terças-feiras (11/09/2012 a 27/11/2012)

Horário: das 18h45min às 22hs

Valor total do curso: R$ 160,00 por aluno

Público alvo: acadêmicos, professores, produtores culturais, profissionais que atuam com acessibilidade e inclusão e comunidade em geral

Local: Campus Central da UFRGS – Centro – Porto Alegre

Vagas limitadas

Mais informações: http://cursoeducabilidade.blogspot.com/

Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero recebe inscrições

Estão abertas até 17 de setembro as inscrições para o 8º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. Trata-se de um concurso de redações, artigos científicos e projetos pedagógicos que tem como objetivo estimular a reflexão crítica e a pesquisa sobre todas as formas de discriminação, seja ela relacionada a classe social, orientação sexual, gênero ou etnia.
Para participar, os candidatos devem escrever uma redação ou um artigo científico opinativo sobre a situação das mulheres no Brasil e enviar pela internet por meio do site do prêmio.
O concurso é uma iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres em parceria com o Ministério da Educação, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a ONU Mulheres.
Está dividido em cinco categorias: “Mestre e Estudante de Doutorado”, “Graduado, Especialista e Estudante de Mestrado”, “Estudante de Graduação”, “Estudante do Ensino Médio” e “Escola Promotora da Igualdade de Gênero”.
Além da premiação em dinheiro e de computadores, o CNPq concederá aos vencedores bolsas de iniciação científica, Mestrado e Doutorado, no valor global de R$ 250 mil.