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18 de mai. de 2012

Qual é a pauta da luta pela verdade sobre a ditadura?

A discussão a ser pautada pelos movimentos sociais, não é exclusivamente sobre o mérito dos membros da Comissão Nacional da Verdade, mas sobre quais as perguntas que tal comissão fará em seu funcionamento e quais respostas ela dará aos anseios de uma democracia por vir.


Edson Teles

Professor de Filosofia Política na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


 
 
 


DEBATE ABERTO


(*) Artigo publicado originalmente no Blog da Boitempo



No último dia 10 de maio, após cerca de seis meses de sua aprovação no Congresso, finalmente a Presidente Dilma Roussef nomeou os sete membros da Comissão Nacional da Verdade. De acordo com a Lei que institui a Comissão, estes conselheiros terão por tarefa “efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional”, examinando e esclarecendo “as graves violações de direitos humanos praticadas” no período entre 1946 e 1988. Dois movimentos, por vezes contraditórios e em outros momentos confluentes, se evidenciam sob o foco deste acontecimento.


O primeiro ocorre sob o impacto da nomeação na grande mídia e se refere à qualidade dos sete indicados. Assim, uma maioria de opiniões elogiou os nomes designados, ora ponderando sobre o histórico de boa parte, ora enaltecendo a ausência de representantes do “outro lado”. De certo modo, a pauta da grande mídia em torno dos nomes mostra a ação do Estado brasileiro, em especial do Executivo, em seu esforço de governo para alcançar uma composição com o máximo consenso político possível.

Oficina Online Lixo, Reciclagem, Reaproveitamento e Clima

Caro(a) Mobilizador(a),
Vamos promover, de 28 de maio a 01 de junho, a oficina online Lixo, Reciclagem, Reaproveitamento e Clima. A proposta é explicar o que é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e como ela pode afetar o dia a dia dos cidadãos, empresas, governos e dos catadores de materiais recicláveis. Para facilitar a oficina, convidamos o arquiteto urbanista Carlos Henrique Andrade de Oliveira, consultor do Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais (Instituto Polis).

A PNRS reúne conceitos inovadores, como a responsabilidade compartilhada, que preconiza que não só as prefeituras, mas também as empresas devem cuidar da destinação dos resíduos. Um aspecto importante neste contexto é a logística reversa, que torna os fabricantes dos mais diversos produtos responsáveis pela destinação correta de suas embalagens. Assim, uma empresa de refrigerante, por exemplo, terá que criar um sistema para recolher as garrafas e latas de alumínio e destiná-las para a reciclagem.

A implementação da lei, portanto, representa um grande desafio para o poder público e para o setor privado no país. É também para a sociedade, pois estimula uma reorganização social, mais ética, em prol de um consumo mais responsável. Cabe a cada cidadão não só destinar da maneira correta o lixo que produz, como mudar hábitos, evitando o desperdício, procurando reaproveitar tudo o que for possível e sendo mais seletivo e comedido no consumo.

Durante a oficina, serão discutidos temas transversais à questão do lixo no Brasil, como mudanças climáticas, saúde, alimentação, trabalho, saneamento e habitação. A proposta é debater, em última instância, de que forma o manejo adequado de resíduos sólidos pode ser instrumento de combate à pobreza no Brasil.



Como participar

Para participar da oficina, basta acessar o link http://www.mobilizadores.org.br/coep/Publico/consultarConteudo.aspx?TP=D&CODIGO=C2012515125710765 e solicitar sua inscrição, deixando nome completo no espaço "Comentários".

As inscrições podem ser feitas de 16 a 23 de maio. Serão disponibilizadas 200 vagas, e todos os que participarem do minifórum da oficina receberão certificado emitido pela Rede Mobilizadores.

Esta oficina está sendo realizada com apoio da Fiocruz, da Fundação Banco do Brasil e da Eletronuclear.

Mais informações pelo telefone (21) 2528-3352, ou no site www.mobilizadores.org.br.



Participe da Enquete!

Aproveite para votar na enquete Lixo e Inclusão. Clique aqui para votar.

Seminário do Movimento Nacional dos Catadores - Porto Alegre e Região Metropolitana

15 de mai. de 2012

Organização da 5a. Jornada Lésbica Feminista - Calendário!

Nesta quarta-feira (16/05), será realizada a primeira reunião ampliada de preparação da 5a. Jornada Lésbica Feminista de Agosto.

Será 19hs, na Riachuelo, 1260 - sala 12.

Depois, dia 20/05 - domingo - teremos formação sobre saúde das mulheres lésbicas em viamão (das 9 às 13hs) Após churrasquinho coletivo - confirmar presença por e-mail (lbl.rs@brturbo.com.br).

Dia 01/06 - 19h - na Marcílio Dias, 660 - Reunião com Movimento LGBT - pauta: Jornada de Agosto

Dia 20/06 - 19hs - Na Riachuelo, 1260 - sala 12 - Reunião Movimento Feminista, Movimento Sindical e demais Movimentos; Pauta: Jornada de Agosto

11 de mai. de 2012

Seminário Internacional Carlos Alberto Minhoca Tejera de Ré

Estão abertas as inscrições para o Seminário Internacional Carlos Alberto Minhoca Tejera de Ré Ditaduras do Cone Sul: repressão e resistência, que ocorre entre os dias 10 e 12 de maio, na Sala II do Salão de Atos da UFRGS. O evento aborda questões relativas à memória, verdade e justiça do período ditatorial nos países do Cone Sul, e conta com a participação de pesquisadores, professores da UFRGS e depoentes.


Relatos de pessoas que sobreviveram e lutaram contra a repressão da época integram a programação do seminário. Além disso, será exibido um vídeo com o depoimento de Carlos de Ré, o militante Minhoca, falecido em 2011.

Inscrições podem ser feitas pelo e-mail projetocultural@sarh.rs.gov.br. Outras informações pelo telefone (51) 3228.9117.


Confira a programação do evento:



10/05 – quinta-feira
18h30min: Carlos Alberto Minhoca Tejera de Ré: Trajetória de Um Lutador Social.
Coordenação: Enrique Serra Padrós (UFRGS). Depoimentos: Carlos Araújo, Carlos Alberto Kfourí, Cézar Augusto Tejera de Ré, Cláudio Gutierrez, José Angeli Sobrinho (Mires), Nei Lisboa, Raul Ellwanger e Suzana Lisboa. Vídeo-depoimento: Carlos Alberto Minhoca Tejera de Ré (Edição de Arquivos da Cidade, 2009)


11/05 – sexta-feira

14h: DITADURA BRASILEIRA: REPRESSÃO E RESISTÊNCIA
Coordenação: Francisco Carvalho Jr. (NPH/UFRGS)
Painelistas: Carlos Gallo (UFRGS), Diorge Konrad (UFSM) e Renato Della Vecchia (UCPEL)

16h30: A DIMENSÃO INTERNACIONAL DAS DITADURAS E A CONEXÃO REPRESSIVA
Coordenação: Marla Barbosa Assumpção (UFRGS)
Painelistas: Ananda Simões Fernandes (AHRS), Jorge Fernández (UFMS) e Melisa Slatman (UBA)

19h: A ILHA DO PRESÍDIO: RELATO DE SOBREVIVENTES
Depoimentos: Calino Ferreira Pacheco Filho, Índio Vargas, João Carlos Bona Garcia, Paulo de Tarso Carneiro, Raul Pont, Valdir Izidoro Silveira e Wladimir Ungaretti


12 de maio - sábado

9h: O CONE SUL EM PERSPECTIVA DE MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA
Coordenação : Jorge E. E. Vivar (UFRGS)
Painelistas: Álvaro Rico (UDELAR) e Fernando Blanco (UNC)

10h30min: MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA: A AGENDA BRASILEIRA
Coordenação: Clarissa Sommer Alves (APERS)
Painelistas: Alessandra Gasparotto (UFPEL), Enrique Serra Padrós (UFRGS) e Luiz Dario Teixeira Ribeiro (UFRGS)




8 de mai. de 2012

6ª edição do Prêmio Educar para a Igualdade Racial


Estão abertas até 31 de maio as inscrições para a 6ª edição do Prêmio Educar para a Igualdade Racial. O concurso é destinado a professores e instituições públicas e privadas da Educação Infantil ao Ensino Médio que apliquem práticas pedagógicas ou de gestão escolar com o objetivo de promover a igualdade racial.

Idealizado há onze anos o prêmio incentiva educadores de todo o Brasil a adotarem programas e ações voltados para a valorização da diversidade e promoção da igualdade racial. Ao longo desse tempo foram catalogadas quase 2.000 práticas pedagógicas relacionadas à educação igualitária oriundas de todos os estados brasileiros e de todos os níveis educacionais, exceto o superior. O objetivo é prosseguir valorizando o protagonismo dos(as) educadores(as), fortalecendo a progressiva institucionalização das ações educacionais e contribuindo para a efetiva implementação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e das diretrizes curriculares que se ocupam do tema.

Serão destinadas duas premiações: para a categoria professor os recursos visam mapear, apoiar e dar visibilidade às boas práticas escolares desenvolvidas por professores, reconhecendo a importância pedagógica destas práticas para a formação de crianças desprovidas de preconceitos e discriminações de toda natureza e preparadas para conviver de forma respeitosa com a diversidade cultural, regional e étnico-racial.

Já as premiações da categoria escola visam incentivar e apoiar iniciativas institucionais praticadas pela gestão escolar que fortaleceram práticas pedagógicas desenvolvidas por professores. Bem como, favoreceram a institucionalização dessas boas práticas, contribuindo com a implementação da LDB (art.26- A) e das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, fortalecendo a democratização da política nacional de educação.

O prêmio é uma iniciativa do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) em parceria com o Banco Santander no Brasil, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República/SEPPIR.

Sobre o CEERT

Uma organização não-governamental e sem fins lucrativos criada em 1990, que desenvolve projetos nas áreas de diversidade no trabalho, educação, direito, acesso à Justiça, políticas públicas, saúde e liberdade de crença, além de prestar consultorias a empresas, prefeituras e órgãos públicos interessados em implantar políticas de valorização da diversidade e de promoção da igualdade racial.

As inscrições estão sendo efetuadas no endereço:

Agenda:

O que: Inscrições abertas para o 6º Prêmio Educar para a Igualdade Racial

Quando: Até 31 de maio

Onde: Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT)

Contatos: Tel.: (11)3804-0320